sábado, dezembro 03, 2011


"Foi bom, não durou."

Por mais estereotipado que lhe pareça, tente extrair dos males que lhe cercam aquilo de bom que eles guardam.
Se hoje você sente saudades, é porque já viveu algo de muito bom que vale se lembrado.
Enquanto esse memória lhe trouxer nostalgia, você terá a certeza de que, pelo menos algum dia, já foi sinceramente feliz.
Pense em quantas coisas lhe trazem saudades... Quantos momentos você repetiria... Quantas pessoas você conheceria novamente... Assim temos a certeza de que muitos outros momentos merecedores de nosso apreço estão por vir.
A esperança de que serei feliz, como em momentos passados, me conforta dessa saudade que sofro.
Por mais curto que tenha me parecido, não quero perder o que está marcado, pois, se não guardamos os bons momentos que vivemos, o que nos sobrará ao final?

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Desejo e Amizade

Qual o limite entre a amizade e o amor carnal? Como separá-los? É possível a coexistência deles?

Atualmente estas questões perturbam minha mente. Tenho sofrido por um amor não correspondido, enquanto o outro me considera seu melhor amigo, e só. Como posso administrar isso? Ainda não descobri, mas tenho uma dor enorme que não consigo controlar.

Nossa história começou há alguns anos, quando ficamos pela primeira vez. Foi tudo uma brincadeira, por isso nunca pense que as coisas são simples. Por conta desse simples joguete, hoje sofro imensuravelmente. Após alguns dias juntos, ele resolveu acabar o que tínhamos sob a justificativa de que não estava pronto para um relacionamento. O que poderia fazer? Aceitei, mas cometi um erro: mantive as esperanças de que não seria só amizade e um dia seriamos novamente um casal.

Mantivemos a troca de carinho e até beijos aconteceram após o fim. Não soube distinguir o tipo de relacionamento que tínhamos e sempre confiei que um dia seriamos namorados. Há alguns dias fui provado do oposto. Ele conheceu outro, como já havia ocorrido outras vezes, e se interessou por ele, como já também ocorrera, mas de maneira mais rara. Sofri, porque percebi que o problema não é a ausência de desejo de relacionamento, e sim a ausência do mesmo amor que sinto por ele. Desejo ele facilmente sente por outras pessoas. Desejo por mim, ele não sentiu desde que nossa amizade evoluiu para um companheirismo fraterno. Ele está disponível para outras pessoas, porém não para mim.

O problema serei eu? Talvez. Talvez o rumo de nossa amizade tenha atrapalhado o desejo. Talvez eu não seja aquilo que ele deseja. Talvez eu tenha agido de maneira errada. Será? Serei eu o problema? Certamente não sei e nem saberei o que teria ocorrido se eu fosse diferente, mas hoje sofro por não ter o amor que tanto almejei.

E a amizade? Como posso mantê-la se o que tanto desejo é ser amado? Como posso destruir o amor carnal e conservá-la? Estou tentando descobrir. Só sei que não o quero longe de mim, seja porque o desejo ou porque o amo como amigo. O que não posso é continuar acreditando que um dia poderei fazê-lo feliz como namorado, pois disso ninguém poderá ter certeza. A vida é cheia de surpresas, mudanças e nuances, e ninguém sabe o que nos reserva. Preciso aprender a deixar as coisas fluírem. Não posso forçá-lo a me amar e não devo esperar que isso ocorra. Minha felicidade não pode limitar-se ao amor dele. Talvez realmente não haja escolha. Talvez se ele pudesse escolher, eu seria o escolhido. Tenho certeza de que sou amado, mas não o sou como quero. Aceito o amor que tenho ou o rejeito pela paixão que cativo? Estou tentando descobrir e sofrendo para tentar ser feliz e fazê-lo feliz.



Ps.: Ao comentar, deixem o email e enviarei um aviso sobre novos posts.

terça-feira, junho 29, 2010


O Confidente

Venho ao blog como quem se socorre com um amigo. O amigo silente em sua própria voz, mas gritante na voz de meus leitores. Meus problemas, obstáculos, são inspiração e não destruição. Procuro em cada um dos meus leitores um ouvido e um coração. Aquilo que me toca e fere, certamente não me será tão pesado se compartilhado com tantos anônimos que nunca chegarei a ver.

A solidão me fez confidente de um diário virtual. Muitos a minha volta estão, mas não me sinto em nenhum deles. Sou o consolo, mas não sou consolado. O punho forte que não fere uma rosa. O horizonte perdido. Sou para os outros, aquilo que não sou para mim. Sou o confidente que precisa segredar nesse diário, já que a voz que me grita não me ouve e eu não posso calar-me!

Obrigado a todos que me ouvem. E peço desculpas por nem sempre possuir as respostas, pois o segredo para encontrá-las e aceitá-las ainda não descobri.

quarta-feira, junho 11, 2008


O amor...

Vale à pena sofrer por amor?
E amar já significou tranquilidade? Amor é um transtorno. Por isso é ruim? Claro que não, talvez esteja aí o mistério que causa interesse a tantas pessoas.

Já diziam que "o amor só é bom se doer". Digo que se não dói, não é amor. Seja aquela dorzinha que se sente no peito ao ver aquele olhar que lhe sorri, ou aquela dor maior de um encontro marcado que acaba na solidão. O inabalável torna-se ruínas diante daquele(a) amado(a).

Como algo tão aniquilador pode ser tão bom? Todos os amantes são masoquistas compulsivos. Descobri-me um deles. Agora não posso mais reprimir os masoquistas sexuais, pois sou um sentimental. Antes não imaginava como alguém sentiria prazer com a dor física. Hoje não sei como passei tanto tempo sem a dor. O alvo é distinto daquele físico, mas acho que o efeito é o mesmo.

Louco? Veementemente: sim! Sou louco de amor, porque quem ama é alienado.
Doente? Talvez, mau corpo encontra-se totalmente debilitado. Não busco cura, quero que esse estado se estenda até que me consoma.

Isso é amor... dor... paixão...

Não devemos analisar que é bom ou ruim. É difícil discernir, afinal lágrimas podem ser de tristeza e de felicidade, e de dor, e de saudades...



O amante é agitado, mas é reprimido. São tantos pensamentos confusos, de repente um vazio...

segunda-feira, outubro 15, 2007


O Encontro


Liguei algumas vezes para o celular dele, pois estava demorando. Demorou cerca de duas horas para chegar desde o horário em que nos falamos. Era a tarde. Quando a campainha tocou, fiquei nervoso – foi difícil receber um estranho numa casa que não era minha sem saber qual reação ele teria. Da porta até o portão da garagem, várias coisas passaram na minha cabeça. Quando abri, encontrei um “cara” bonito, cara de safado, olhos claros. Disse “Oi” e pedi que ele entrasse. Quando entramos na sala que fechei a porta, não trocamos uma palavra. Apenas cheguei perto dele, desci minha mão até sua bunda e beijei-lhe com voracidade. Antes disso ele estava sério, como que com vergonha, ou medo, depois relaxou o corpo e entregou-se e mim. De beijo, tiramos a roupa na sala mesmo e, de lá, fomos até a cama. Restrinjo-me a relatar isso, pois o objetivo do blog não é transmitir contos eróticos. Depois, caso haja algum pedido, posso publicar uma versão erótica em alguma comunidade de contos ou coisa do tipo. Bom, gostei de ter ficado com ele. Trocamos poucas palavras durante e depois do ato, mas sei que ele também gostou, afinal não teria se entregado se não tivesse gostado. Tomamos banho separados, o que era de se esperar graças a impessoalidade desse encontros, ele vestiu-se, despedi-me com um beijo e foi embora. Depois desse dia passei algum tempo sem ficar com ninguém, pois estava com pouco tempo. Até que estava voltando da aula a pé conversando com um amigo e “dou de cara” com o “cara” a quem passarei a chamar de Rodrigo. Ele estava com outro cara conversando. Passei sem falar e nem olhar, ele não me viu ou não me reconheceu. Continuei andando e parei mais a frente com meu amigo que iria entrar em casa. Vi, então que o Rodrigo estava vindo na minha direção então continuei o caminho sem olhar para trás. Fiquei pensando alguns dias nele, mas não queria ligar, pois raras vezes me sentia a vontade de fazer isso com alguém que conhecia na internet. Esperei ele entrar em contato ou nos encontrarmos no msn, mas não aconteceu. Cerca de um mês depois, entrei no msn e ele estava online, puxei assunto perguntando se ele não havia gostado da vez em que ficamos, ele disse que adorou e estava louco para ficar comigo de novo, só que tinha receio de me ligar e não estava podendo entrar muito na net. Logo me alegrei, pois vi que poderíamos dar continuidade e quem sabe acontecer algo mais do que somente sexo. Fiquei de ligar para ele assim que ficasse sozinho novamente. Então apareceu uma oportunidade na minha casa... Liguei para ele e ele disse que poderia...... [Continua]


Gostaria de agradecer, em especial, ao comentário feito no segundo post por alguém anônimo que escreveu algumas linhas contando sobre si. Espero, sinceramente, que você volte mais vezes ao meu blog e vejo que, apesar de não conhecê-lo, estamos no mesmo barco, todo nós (aqueles que já cansaram desse hedonismo sem fim) estamos. Não sei se a pergunta que você colocou é direta para mim (“Quem você seria se pudesse mudar algo em você?”), mas, de qualquer forma, irei respondê-la, eu creio que não mudaria nada em mim, porém mudaria sim muitas das coisas que fiz. Confesso que me arrependo de muitas, seria isso fraqueza? Penso que não. Somente vejo que poderia ter feito melhor, mas só enxergo isso porque cheguei a fazer o errado e nunca teria mudado meu presente se não houvesse errado anteriormente. Os erros foram indispensáveis, hoje eles reduziram-se e estou muito mais maduro e cauteloso, espero que ainda a tempo.

Bom, pessoal, tentarei atualizar o blog com mais freqüência. Muita coisa tem acontecido e o tempo está cada vez mais curto. Prometo que vou tentar. Obrigado pelos comentários e aguardo mais, rs. Prometo que visitarei, assim que der, os blogs indicados e espero tornarmos parceiros... Interessados mandem e-mail para adolescentegay@gmail.com... =D

Abraços.



quarta-feira, junho 27, 2007



Olá!
Em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas por ter demorado a postar novas mensagens aqui no blog. O trabalho não estava permitindo. Ainda não está, mas arrumei um tempinho agora no horário de almoço pra poder escrever algumas coisas.
Bom, desde o primeiro e último post que fiz até hoje, muita coisa aconteceu...
Não estou tendo tempo de acessar a internet, por isso nunca mais falei com meu “amigo” de São Paulo...
Nesse período acabei ficando com um cara que conheci na internet em uma sala de bate-papo, como a maioria faz... Antes acessava salas de bate-papo muito. Como todos sabem, é fácil conseguir tudo que você quiser, como e onde de maneira rápida e precisa. Todos já têm algo em mente, sexo é o campeão, e isso facilita muito. Pois é, já fiz isso várias vezes. Diria que 90% dos homens com os quais fiquei foram dessa forma.
Voltemos ao dito “cara”. Estava sozinho no meu trabalho e confesso que estava afim de curtir com alguém. Entrei no bate-papo com um nick chamativo e comecei a conversar com algumas pessoas. Eis que me surgi uma pessoa que me interessou, cabelos castanhos, moreno claro, olhos azuis, de acordo com sua descrição. Dei meu msn e começamos a conversar. Tudo é tratado como um negócio.
- Oi.
- Curte oq?
- Idade? Bairro?
- Atv ou pas?
A conversa restringe-se a isso na maioria das vezes. Todos estão preocupados demais em preservar sua integridade moral, se é que posso falar que há, do que em conhecer seu futuro parceiro sexual. A palavra é discrição.
Começamos a conversar. Depois de algum tempo, ele “abriu” a câmera, não para mostrar o rosto, mas outras partes do corpo mais chamativas – como ele dizia-se passivo sexualmente vocês são capazes de imaginar o que ele mostrou-me.
Achei interessante e logo fiquei excitado. Aproveitando que estava sozinho convidei-o para vir aqui. Foi tudo muito rápido, confesso, pois eu nunca havia transado com um cara que eu comecei a conversar no mesmo dia. Ele disse que poderia vir e então fiquei aguardando...
Ele veio...

Continuo depois...


terça-feira, janeiro 23, 2007

Hoje conversei com um cara daqui de minha cidade que foi morar em São Paulo.
Ele foi um dos primeiros caras com que fiquei. Atualmente está namorando e confesso que não gosto muito de ouvir isso, porque fui afim dele. Por que não dizer que ainda sou?!
Adorei as vezes que fiquei com ele. Ficávamos na casa dele, próximo a praia. Ouviamos algumas músicas. Eu ia embora. Pronto.
Creio que com todos os caras que fiquei foi quase a mesma coisa. A maioria só queria sexo e tchau. Confesso que com alguns cheguei a ter esperanças de um relacionamento mais sério. Porém essas experanças perderam-se...
Penso que com todos os gays no início é assim, ou ao menos a maioria: Eles procuram um amor verdadeiro, que goste deles, mas não encontram e veêm que todo mundo só quer a mesma coisa. Como eles não encontram o par perfeito, passam a ser como os outros e passam a querer só sexo. Considero uma boa teoria para justificar a promiscuidade que há no mundo GLS.
Eu ainda estou no começo. Ainda estou na fase da procura, da esperança...


Continua...